Coisas que aprendo no Caminho fala de lições do dia a dia. Ensinamentos do Mestre,aprendizados, sonhos, situações e momentos que fazem parte da minha vida. Uma caminhada de reflexão e compartilhamento, onde espero dividir as Coisas que Aprendo no Caminho. (Pr. Welington Alves)







domingo, 26 de dezembro de 2010

Deus com Nós

“; . . . e lhe chamarão Emanuel”, que significa “Deus conosco” (Mateus 1.23).
Ao ser concebido em Maria, Cristo tornou-se verdadeiro homem e não poderia estar com o seu povo de maneira mais chegada. Ele nunca pecou e não era pecaminoso. Porém, chegou-se a nós em assumir a nossa natureza, não na sua forma original do Éden, mas na forma sofredora, sob a maldição divina. Deus enviou seu próprio Filho, à semelhança do homem pecador, como oferta pelo pecado. E assim condenou o pecado na carne (Rm 8.3). Convinha que, em todas as coisas, Jesus se tornasse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote nas coisas referentes a Deus e para fazer propiciação pelos pecados do povo (Hb 2.17).
Emanuel! Deus mesmo está conosco em Jesus Cristo! Sem a presença divina em Jesus e seu Espírito não há perdão, salvação ou esperança!
Quando celebramos o nascimento do Senhor Jesus, damos graças e nos alegramos no verdadeiro espírito de Natal. Não se trata de um espírito de comunidade ou de benefícios para os necessitados ou aflitos ou de trazer alegria para crianças por meio de presentes. Emanuel! Deus conosco! O nascimento do Cristo trata da obra graciosa de Deus. A verdadeira celebração se acha em gratidão e adoração a Deus.
Que em nossas celebrações, possamos experimentar, em Cristo, que o Senhor é compassivo, clemente, longânimo, bom, fiel, e perdoador. São estes os atributos divinos expressos em Emanuel. Que posamos presenciar o Emanuel de modo real durante todo o Ano Novo de 2011!

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

NATAL: As mesas de jantar estão em extinção

Uma pesquisa realizada na Grã-Bretanha nos chama atenção. De acordo com os dados publicados por uma empresa de estudos de mercado conhecida como Mintel, as mesas de jantar estão em extinção naquele país. As vendas do produto caíram 8% nos últimos 5 anos, enquanto os móveis de escritório tiveram crescimento de 40% e outros móveis da sala de jantar, 37%. O número de britânicos que não têm mesa de jantar chega a 25%; apenas 31% a utilizam em ocasiões especiais como o Natal e Ano Novo. De acordo com o diretor da empresa, David Bird, atualmente, as mesas onde as famílias se reúnem todos os dias para comer quase não existem; inúmeros famílias não fazem uma pausa para comer e, quando o fazem, geralmente é para comer com o prato no colo, vendo televisão.
Aqui entre nós a situação não é diferente. De acordo com algumas pesquisas, no Brasil, 30% a 40% das famílias não jantam juntas de cinco a sete noites por semana. A hora do almoço em casa, junto com os familiares, tem sido trocada por um sanduíche na lanchonete da esquina ou por uma refeição em frente à TV ou computador.
Que tristeza, saber que a tendência é o desaparecimento da mesa de jantar, esse móvel, que durante longo tempo esteve no centro da vida doméstica. Esse móvel que por muito tempo foi um exemplo de união da família. Era muito comum em todas as refeições diárias pais, filhos e até avós estarem juntos se alimentando, trocando idéias e narrando fatos acontecidos durante o dia.
Assim, por exemplo, era na casa dos meus pais. Enquanto todos não estivessem na mesa, não comíamos. Às vezes meu pai chegava tarde, mas minha mãe sempre nos fazia esperar para comermos em família, não importava o quanto nos queixássemos. Era um ritual tão agradável que ninguém queria perder. Hoje procuro seguir esse exemplo em minha casa. Procuramos não deixar que a correria do dia-a-dia, a falta de tempo, façam com que essa atividade importantíssima para a saúde física e emocional de todos os membros da família deixe de existir. O meu desejo é que neste Natal, as famílias possam voltar a se reunir á mesa de jantar, não só nesta noite, mas em todos os dias do ano. 

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

"Tudo o que está escondido será descoberto, e tudo o que está em segredo será conhecido e revelado"

Homem-Bomba = Julian Assange do WikiLeaks, o homem dos 250.000 segredos de estado.
Esta é a manchete de capa da Veja desta semana. WikiLeaks é o mais recente incômodo a poderosos governantes, seus diplomatas e outros altos funcionários ligados ao que chamam de “inteligência”, “serviço secreto”, “serviço reservado” ou “agências de informações”.
O site desnudou ao mundo “segredos de Estado”, pactos, documentos que, inclusive, colocam em risco vidas de membros desses governos ao redor do globo. EUA e outras potências se vêem constrangidos. Israel reclamou prejuízos à busca da paz. Irã falou de “hipocrisia imperialista”. Até o governo brasileiro foi atingido, pois o Wikileaks mostrou uma distância enorme entre o que falamos e o que fazemos na defesa de Direitos Humanos: Nossos representantes se recusaram a receber presos de Guantánamo. Com tal segredo revelado, o Brasil foi forçado a vir a público “explicar” sua incoerência. Enfim o Wikileaks mostra o quanto são frágeis os segredos humanos.
Mas o Wikileaks também nos faz lembrar das palavras do Senhor Jesus ao afirmar que “não há coisa encoberta que não haja de manifestar-se, nem coisa secreta que não haja de saber-se e vir à luz". (Lucas 8:17). Ou seja os meus pecados podem ser vistos claramente antes mesmo de eles se tornarem públicos. Não adianta escondê-los, aliás segredos que prejudicam a nós mesmos e ao nosso próximo são pecados que precisam ser confessados para termos paz com Deus, conosco mesmos e com as pessoas. E o pior: quando nossos segredos negros permanecem escondidos a tendência é morrermos aos poucos. O rei Davi é um exemplo disso ao descrever o que médicos hoje definem como sintomas de câncer. “Enquanto eu me calei, envelheceram os meus ossos pelo meu bramido em todo o dia. Porque de dia e de noite a tua mão pesava sobre mim; o meu humor [vigor, força] se tornou em sequidão de estio [dor e aflição]”, (Salmos 32.3-4)
Quantos prosseguem morrendo aos poucos carroídos por seus segredos reprováveis.Pesquisas científicas comprovam que as emoções negativas produzidas pela culpa, angústia e falta de paz se transformam em tumores malignos e incuráveis. São as chamadas doenças psicossomáticas. Começam na mente e destroem todo o corpo.
A Boa Notícia é que todos os que são flagrados em seus pecados secretos podem se reerguer se buscarem socorro no Senhor Jesus Cristo, pois Ele ainda é o Advogado Fiel. “Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo” (1 João 2.1)
Meu irmão, para ter a verdadeira paz, viver bem física, mental e espiritualmente só há uma e única opção: Abraçar a Luz, confessar seus segredos sujos a Deus, arrepender-se dos pecados, confessá-los e abandoná-los. O meu desejo que você comece o novo ano tendo paz com Deus, pois Jesus, por Seu poder livra-nos do círculo vicioso do pecado e da morte.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Campanha que diz que Deus não existe chega ao Brasil


A Atea (Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos) veicula a partir de hoje campanha publicitária para dizer que Deus pode não existir.
As peças de propaganda, com frases como "Religião não define caráter" e "A fé não dá respostas. Ela só impede perguntas", circularão em ônibus de Salvador e Porto Alegre por um mês.
"O prazo pode se estender, se tivermos doações", diz Daniel Sottomaior, da Atea.
A campanha teve início no Reino Unido em 2009 e se espalhou por outros países, com resultados distintos.
Nos EUA e na Espanha, a iniciativa deu certo, provocando a esperada polêmica. Na Itália, a veiculação foi proibida. Na Austrália, a companhia responsável por anúncios em ônibus se recusou a exibi-los.
Algo parecido aconteceu em São Paulo. Depois que conheceu o conteúdo dos anúncios, já após a assinatura do contrato, a empresa que os veicularia se negou a fazê-lo, alegando que a legislação proíbe temas religiosos. A Atea avalia a possibilidade de uma ação judicial.
Metade dos cerca de R$ 10 mil utilizados na campanha brasileira vem de pequenas doações e de recursos da própria instituição. A outra metade vem de um único doador paulista que prefere permanecer anônimo.
Fonte: Creio, 12/12/2010

domingo, 5 de dezembro de 2010

A arte de calar


“Todo homem seja pronto para ouvir, tardio para falar e tardio para se irar”. (Tg.1.19)
Durante mais de 20 anos,  trabalhei em Rádio e Televisão, e eu sei o quanto é importante a capacidade de se comunicar de modo claro e eficiente. Mas tenho aprendido que saber calar também é algo valioso e ainda mais difícil, pois as palavras têm um grande poder e, uma vez ditas, não podem ser recolhidas. São como flechas que, tendo sido atiradas, não podem ser contidas pelo flecheiro. Portanto é importante aprendermos a ter o controle sobre as palavras, de modo que sejam liberadas com prudência, pois está escrito em Pv 10:19: “No muito falar não falta transgressão, mas o que modera os lábios é prudente”.
Em certas circunstâncias, é  disso que precisamos; sermos prudentes, mantermos o silêncio, principalmente quando vemos o erro, o pecado ou insucesso de outra pessoa; quando a nossa língua parece procurar os ouvidos de alguém para contar a notícia.
Se não pudermos falar algo para ajudar nosso próximo, é melhor que nos calemos. Temos um tribunal dentro de nós - a consciência - e sempre queremos aplicá-la sobre os outros, como se tivéssemos o direito de julgá-los e condená-los (Tg.4.11-12). Dessa forma, atraímos condenação sobre nós mesmos. Em Tg. 5.9 está escrito. “Irmãos, não vos queixeis uns dos outros, para não serdes julgados. Eis que o juiz está às portas”.
Se falarmos,  que seja para a edificação. Ef.4.29 :”Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem”.
O domínio próprio é parte do fruto do Espírito. Que ele nos ensine a calar ou falar quando for preciso. Que não pequemos pela omissão nem pela precipitação. Que o Senhor nos dê sabedoria para administrar o poder dos nossos lábios, de modo que ele seja usado somente para a glória de Deus.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

QUEM SÃO OS SANTOS?

Esta é uma pergunta que parece ser fácil de responder. Mas engana-se quem assim pensa, sem antes, parar um pouco para meditar. Sim, isso mesmo, porque nós estamos medindo as coisas de forma errada.
Quantas vezes avaliamos a espiritualidade de uma pessoa pela suas doações financeiras, pela freguência aos cultos; pessoas que cumprem rigorosamente a sua vida devocional,que possuem fervor e entusiasmo emocional em todas as suas perspectivas de comunhão com Deus. E aí concluímos que a verdadeira santidade consiste, essencialmente, neste ardor.
No outro extremo, pensamos que santo é aquela pessoa que procura cumprir a lei. O coração dela brilha com o amor a lei de Deus e acreditam que santidade, essencialmente é, uma questão de cumprir a lei. E aí são meticulosamente honestas nos negócios, cuidadosos na observação de um modelo de liderança em casa, são meticulosamente conscientes em fugir do mal e evitar atividades classificadas como mudanas(fumar,dançar,beber,jogar,maquiar-se,etc). Enfim são meticulosamente insistentes por manter a verdade de Deus e apontar erros e pecados em outras pessoas.
Irmãos, todas estas qualidades merecem nossa verdadeira admiração e aplauso. Mas precisamos olhar para coisas mais fundamentais como a ira, o desdém, a honestidade e em que nível nós estamos entregues à nossa cobiça. Como estão os nossos relacionamentos? Porque podemos observar tudo isso, mas em termos relacionais, corremos o risco de sermos pessoas frias e distantes, que vêem a retidão do livro de regras como a essência da santidade e que se concentram muito mais na retidão formal de conduta do que na proximidade pessoal com Deus ou com o próximo. A retidão é inquestionável mas precisamos nos esforçar por estar ao lado de outras pessoas. Em outras palavras, precisamos ter sucesso na área de relacionamentos. Porque, guardar a lei sem a proximidade relacional com Deus e com o próximo não é algo que tenha semelhança com Cristo, e é uma forma de escapar à santidade em vez de um método de alcançá-la.
Observo muito hoje, pessoas que parecem conhecer muito pouco sobre os relacionamentos humanos. Não se observa nelas paciência, sabedoria ou caridade, pelo menos quando a caridade exige que se mova de palavras para ações. Embora o ardor de seu amor e adoração por Deus seja grande, elas não conseguem cumprir o quesito do amor ao próximo, e às vezes, até do amor pelos seus próprios familiares. O problema com estas pessoas, na minha opinião, não é que elas sejam insinceras,mas que esquecem que a santidade requer que mostremos nosso amor por Deus por meio da qualidade do nosso amor pelos outros.
Que Deus nos ajude a ter amor, como a reação que Cristo teria à malícia dos outros. Alegria, como a reação que Cristo teria às circunstancias de depressão.Paz, como reação que Cristo teria aos problemas, ameaças e convites á ansiedade.Paciência, como reação que Cristo teria a tudo que é insensatez.Benignidade, como a reação que Cristo teria diante de todos que são insensíveis.Bondade, como a reação que Cristo teria para com as pessoas e atitudes más.Fidelidade e mansidão, como a reação que Cristo teria às mentiras e atitudes furiosos; e domínio próprio, como a reação que Cristo teria diante de toda situação que o leva a perder a compostura.
Disse Jesus: — “Ame o Senhor, seu Deus, com todo o coração, com toda a alma e com toda a mente.” Este é o maior mandamento e o mais importante. E o segundo mais importante é parecido com o primeiro: “Ame os outros como você ama a você mesmo.” Toda a Lei de Moisés e os ensinamentos dos Profetas se baseiam nesses dois mandamentos.(S. Mt 22:37-40)

ESPERE DOIS DIAS....

Esse foi o tempo que Maria e Marta esperaram por Jesus. É que o irmão delas, Lázaro, estava muito enfermo e as duas foram pedir ajuda ao Mestre. Só que, mesmo depois que tomou conhecimento da situação do amigo, Jesus “ainda demorou dois dias no lugar onde estava”.(João 11:6).
Eu fico a imaginar o absoluto silêncio que dominou aquele lar em Betânia. O mesmo silêncio que experimentamos quando Jesus parece não ouvir o nosso clamor. Você já viveu algo semelhante? Jesus parece estar demorando a chegar em teu lar? Na tua vida? Nos teus negócios? No teu ministério? Espere dois dias, como Maria e Marta esperaram. Saiba que o tempo nada significa para Deus.
A enfermidade de Lázaro o levou a morte, é verdade; e a espera pareceu inútil. Para as irmãs dele, era o fim de tudo, mas para Jesus, “Lázaro, o amigo, apenas dormia e que iria despertá-lo do sono”. Espere dois dias... Não insista quando Jesus o mandar esperar mais um pouco. Lázaro ressuscitou.E o silêncio naquele lar deu lugar ao louvor.
Será que Ele pode confiar em você dessa maneira, ou você ainda insiste em resposta rápida? Nunca esqueça que “o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã”. Sal 30:5. Espere dois dias...

O perfeito amor lança fora o medo

“O Senhor Deus é a minha fortaleza e faz os meus pés como os da corça e me faz andar altaneiramente” Habacuque.3.19
O escrito e missionário Hannab Hurnard, eu seu livro Pés como os da corça nos lugares altos, faz um alegoria da jornada dos filhos de Deus em busca dos lugares altos de amor e da alegria. O livro narra a história de como Grande-Medrosa, personagem principal se libertou de sua família Temores e acompanhou o Pastor para os Lugares Altos onde “o perfeito amor lança fora o medo”. Um certo dia,nessa sua jornada, o pastor faz a seguinte pergunta:
-Você me ama ao ponto de confiar em mim completamente? Ela olhou para ele do modo como o fazia cada vem que sentia sendo preparada para novo teste, e então respondeu:
-Tu sabes o quanto te amo. Eu te amo tanto quanto meu pequeno coração é capaz de amar. Tu sabes o quanto mais eu desejo amar-te! O quanto mais eu desejo confiar em ti.
-Deseja confiar em mim, mesmo que tudo neste grande mundo pareça dizer-lhe que a tenho decepcionado sempre?
-Claro que sim! – disse Grande Medrosa, perplexa, olhando para ele. Verdade: é impossível que mintas. É impossível que me decepciones. Muitas vezes eu sei, tenho-me atemorizado diante do que me pedes – acrescentou um tanto envergonhada – mas nunca pude duvidar de ti. O medo que sinto é de mim mesmo, nunca de ti, e mesmo que todos no mundo me digam que me tens decepcionado, eu saberia ser isso impossível.
-Ó pastor – implorou – não penses que eu duvido de ti, mesmo nas horas de maior temor, covardia e fraqueza. Tu sabes, tu sabes que confio em ti. No fim de tudo, estou certa de poder dizer q ue a tua benignidade me fez grande.
Eu penso que muitas vezes, o Senhor nos faz esta mesma pergunta. Principalmente nos momentos de dúvida, de medo, quando estamos muitas vezes sem força. Nestas horas se faz necessário que o Senhor nos lembre de que precisamos confiar Nele. Mesmo que aos nossos olhos tudo esteja perdido, tudo esteja dando errado. Ele é conosco, sempre. Confiemos pois em Deus. Confiando em Deus, jamais seremos abalados ou envergonhados, mas seremos elogiados e recebidos pelo nosso eterno Rei e Deus Jesus Cristo.

Comece o Dia em Oração

Os homens que mais fizeram para Deus neste mundo dobravam cedo seus joe­lhos. Aquele que joga fora o início da manhã, sua oportunidade e frescor, perseguindo outras coisas ao invés de buscar a Deus fará pobre progresso no sentido de buscá-lo o resto do dia. Se Deus não é o primeiro em nossos pensamentos e esforços pela manhã, ele estará em último lugar no resto do dia.
Por trás do levantar cedo e cedo orar está o desejo ardente que nos preme no pro­pósito de buscar a Deus. O sono profundo pela manhã é indício de um coração em sono profundo. O coração que é tardo em buscar a Deus pela manhã perdeu seu prazer por Deus. O coração de Davi ardia por buscar a Deus. Ele tinha fome e sede de Deus, e por isso ele buscou a Deus cedo, antes da luz do dia. A cama e o sono não puderam encar­cerar sua alma em sua ânsia por Deus. Cristo almejou comunhão com o Pai; e por isso levantava-se muito antes que fosse dia, e ia ao monte orar. Os discípulos, quando com­pletamente despertos e envergonhados de sua indolência, sabiam onde encontrá-lo. Nós poderíamos seguir a lista dos homens que impactaram poderosamente o mundo para Deus, e iríamos encontrá-los buscando-o logo cedo.
Um desejo por Deus que não quebra as cadeias do sono é algo fraco e fará muito pouco por Ele depois que tiver satisfeito completamente a si mesmo. O desejo por Deus que mantém a distância tanto o diabo quanto o mundo no início do dia nunca será es­cravizado.
Não é simplesmente o levantar que põe os homens à frente e os faz capitães nas hostes de Deus, mas é o desejo ardente que os instiga e quebra todas as cadeias da auto-indulgência. Mas o levantar-se traz alento, aumento, e força ao desejo. Se eles estivessem deitados na cama agradando a si mesmos, o desejo teria se extinguido. O desejo é o que os desperta e os faz curvar-se perante Deus, e isto atendendo e agindo em resposta à sua fé; aproximam-se de Deus e seus corações recebem a mais doce e completa revelação dEle; e esta força de fé e abundância de revelação os faz santos por eminência, e o halo de sua santidade chega. a nós, e entramos no gozo de suas conquistas. Nos deleitamos com isto, mas não o executamos. Nós construímos suas tum­bas e escrevemos seus epitáfios, mas não cuidamos em seguir seus exemplos.
Precisamos de uma geração de pregadores que busque a Deus e o busque cedo, que dê o frescor e o orvalho dos esforços a Deus, e assegure de volta o frescor e a abun­dância do Seu poder; que Deus possa ser para eles como o orvalho, pleno de alegria e força, através de todo o calor e labor do dia. Nossa preguiça por Deus é nosso la­mentável pecado. Os filhos deste mundo são mais sábios do que nós. Eles estão nisto cedo e tarde. Nós não buscamos a Deus com ardor e diligência. Nenhum homem busca a Deus e não o segue firme, e nenhuma alma que o segue firme não o busca cedo pela manhã.
Sobre o autor: Edward McKendree Bounds (1835-1913) exerceu a advocacia durante três anos até ser chamado para pregar o evangelho. Serviu como capelão na Guerra Civil Americana, tendo sido capturado e feito prisioneiro em Nashville, no Tennessee. Depois de posto em liberdade exerceu diversos pastorados. O seus livros sobre a oração continuaram como os mais vendidos ao longo de mais de cinquenta anos.
Por: Edward McKendree Bounds

COSTUREIROS DO VÉU

Claudio Ernani Ebert
“Naquele momento, o véu do
santuário rasgou-se em duas
partes, de alto a baixo” (Mateus 27.51a).

Esse foi o momento exato em que Jesus Cristo, o Filho de Deus, após ter bradado em alta voz, entregou o seu espírito naquela rude cruz.
Se dimensionarmos adequadamente o acontecimento, concluiremos que esse foi o momento em que Jesus Cristo conquistou para todos nós o direito de entramos diretamente na presença de Deus, sem a intermediação de sacerdotes ou de líderes religiosos. Instituiu-se, pela graça infinita de Deus, o sacerdócio universal dos santos (1 Pedro 2.9), que permite a cada filho de Deus a livre administração da comunhão pessoal com o Pai.
Foi por esta verdade que muitos perderam suas vidas nas fogueiras da inquisição e foi esta a grande base da Reforma e da Pré Reforma Protestante pelas quais outros tantos deram seu sangue, quando menos, perderam todos os seus privilégios.
Cada cristão, individualmente e coletivamente, pode entrar na presença de Deus e gozar do privilégio de total intimidade na comunhão pessoal. O véu foi rasgado! Cada cristão tem a unção (Espírito Santo) permanente sobre sua vida e não tem necessidade que alguém fique intermediando sua relação de vida e direção espiritual de Deus (1 João 2.20, 27). O véu já foi rasgado!
Jesus ensinou a dinâmica maravilhosa da comunhão pessoal quando disse: “Mas quando você orar vá para seu quarto, feche a porta e ore a seu Pai, que está em secreto. Então seu Pai, que vê em secreto, o recompensará” (Mateus 6.6). O véu foi rasgado! Cristo nos fala do grande presente, do imenso privilégio que cada um tem de buscar vida e direção particular diretamente da relação pessoal com o Pai celestial. O véu foi rasgado!
No entanto, o que observamos hoje? Empresários cristãos travestidos de líderes espirituais à frente de igrejas, conduzindo as vidas de pessoas que só sabem se relacionar com Deus pela intermediação de terceiros ou de programas especialmente preparados para eles. Quanto mais a igreja cresce no mundo, mais cresce o número de pessoas que se assenhoreiam de pessoas, como se fossem os donos das vidas de terceiros. Alguns líderes têm prazer e até o desejo mórbido de ser consultados por tudo e a respeito de todos os detalhes nas vidas de seus liderados.
Cristo rompeu o véu do santuário de alto a baixo. O véu foi rasgado! Porém, algumas pessoas estão se dando ao trabalho de costurar o véu outra vez. Não é permitido, na visão delas, que alguém se aproxime de Deus e peça sua direção pessoal sem antes passar pela instância do poder imediato do líder de célula, do líder de núcleo ou do líder pastoral. O sacerdotalismo evangélico contemporâneo é muito mais inibidor e agressivo do que o sacerdotalismo ritualístico judaico, pois este, em seus tempos áureos, era exercido por pessoas escolhidas por Deus para ministrarem no templo e pouco influíam na vida pessoal do leigo, a não ser nas cerimônias de convocação coletiva.
Estão costurando o véu outra vez! Em busca de proveito próprio, de posição, de primazia, de lucro pessoal, de amor pelo poder e de controle administrativo-espiritual estão impedindo que o povo de Deus viva o que foi conquistado na cruz e na ressurreição de Cristo.
Na televisão, um proeminente líder espiritual de um dos movimentos que mais cresce no Brasil, diz com todas as letras, sem constrangimento e sem enrubescer: “Você não tem fé? Não tem problema! Eu tenho fé. Você não precisa de fé. A minha fé basta. Deus vai operar por meio de minha fé, sem que você precise crer”. Em outras palavras, ele está dizendo que a relação pessoal com Deus não é necessária. Ele se diz o intermediário confiável, o sacerdote intercessor que fará toda a mediação sem necessidade de participação do interessado.
Outro exemplo clássico desse fenômeno dos “Costureiros do Véu” se percebe em expressões do tipo: “Tudo que sai da boca de Deus é um decreto, pois emitido por uma autoridade, cuja palavra tem força de lei, seus decretos são acompanhados de seu cumpra-se”.[1] Ou seja, se uma autoridade espiritual proferir alguma coisa que ela diz ser de Deus, é um decreto que tem força de lei e que se cumprirá.
Esse movimento dos “Costureiros do Véu” não é novo, talvez seja tão antigo quanto a própria Igreja. Ele já foi identificado por Jesus Cristo na Igreja de Éfeso e revelado na carta que o Senhor escreveu ao anjo daquela comunidade de cristãos. Lá, os “Costureiros do Véu” receberam o nome de nicolaítas. O texto diz: “Mas há uma coisa a seu favor: você odeia as práticas dos nicolaítas, como eu também as odeio” (Apocalipse 2.6). Numa das possíveis interpretações da palavra nicolaítas está a composição do vocábulo. Nicao, em grego, quer dizer dominador
Há frases que exemplificam o poder sacerdotal dos pastores: “A obediência aos Pastores é a nossa legalidade contra Satanás”. “Pastores”, escrito com inicial maiúscula mesmo. Meu Deus, o que é isso? Nossa legalidade contra Satanás foi conquistada por Jesus Cristo quando pisou na cabeça da antiga serpente morrendo na cruz e ressuscitando dos mortos ao terceiro dia.
Irmãos preciosos, irmãs amadas, membros da Igreja de Deus, que é a Sua Plenitude (Efésios 1.23), fiquemos alertas contra esse mal travestido de espiritualidade que quer roubar o bem maior já oferecido à humanidade: — a presença viva do Deus vivo na vida diária de cada cristão. Livre-se de sacerdotes e exerça o seu próprio sacerdócio.
Que Deus nos mantenha com saúde espiritual e emocional/psicológica para que permaneçamos acordados e vigilantes. E, se você está lendo isso agora e se sente temeroso de sair das garras dos Costureiros do Véu, por favor, acorde e sinta-se livre para viver aquilo que Deus conquistou para você na cruz do monte da caveira: comunhão pessoal, direta e profunda, diária, incircunstancial e em todos os lugares com o Deus Vivo e Verdadeiro, seu e meu Pai por meio de Jesus Cristo, Seu Filho, nosso Salvador e Senhor. Soli Deo Gloria.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Feche a boca e abra os braços

Uma amiga ligou com notícias perturbadoras: a filha solteira estava grávida.
Relatou a cena terrível ocorrida no momento em que a filha finalmente contou a ela e ao marido sobre a gravidez. Houve acusações e recriminações, variações sobre o tema "Como pôde fazer isso conosco?" Meu coração doeu por todos: pelos pais que se sentiam traídos e pela filha que se envolveu numa situação complicada como aquela. Será que eu poderia ajudar, servir de ponte entre as duas partes? Fiquei tão arrasada com a situação que fiz o que faço - com alguma frequência - quando não consigo pensar com clareza: liguei para minha mãe.
Ela me lembrou de algo que sempre a ouvi dizer. Imediatamente, escrevi um bilhete para minha amiga, compartilhando o conselho de minha mãe: "Quando uma criança está em apuros, feche a boca e abra os braços." Tentei seguir o mesmo conselho na criação de meus filhos.
Tendo tido cinco em seis anos, é claro que nem sempre conseguia. Tenho uma boca enorme e uma paciência minúscula. Lembro-me de quando Kim, a mais velha, estava com quatro anos e derrubou o abajur de seu quarto. Depois de me certificar de que não estava machucada, me lancei numa invectiva sobre aquele abajur ser uma antiguidade, sobre estar em nossa família há três gerações, sobre ela precisar ter mais cuidado e como foi que aquilo tinha acontecido - e só então percebi o pavor estampado em seu rosto. Os olhos estavam arregalados, o lábio tremia. Então me lembrei das palavras de minha mãe. Parei no meio da frase e abri os braços. Kim correu para eles dizendo: - Desculpa... Desculpa - repetia, entre soluços. Nos sentamos em sua cama, abraçadas, nos embalando. Eu me sentia péssima por tê-la assustado e por fazê-la crer, até mesmo por um segundo, que aquele abajur era mais valioso para mim do que ela. - Eu também sinto muito, Kim - disse quando ela se acalmou o bastante para conseguir me ouvir. Gente é mais importante do que abajures. Ainda bem que você não se cortou. Felizmente, ela me perdoou.
O incidente do abajur não deixou marcas perenes. Mas o episódio me ensinou que é melhor segurar a língua do que tentar voltar atrás após um momento de fúria, medo, desapontamento ou frustração. Quando meus filhos eram adolescentes - todos os cinco ao mesmo tempo - me deram inúmeros outros motivos para colocar a sabedoria de minha mãe em prática: problemas com amigos, o desejo de ser popular, não ter par para ir ao baile da escola, multas de trânsito, experimentos de ciência malsucedidos e ficar em recuperação.
Confesso, sem pudores, que seguir o conselho de minha mãe não era a primeira coisa que me passava pela mente quando um professor ou diretor telefonava da escola. Depois de ir buscar o infrator da vez, a conversa do carro era, por vezes, ruidosa e unilateral. Entretanto, nas ocasiões em que me lembrava da técnica de mamãe, eu não precisava voltar atrás no meu mordaz sarcasmo, me desculpar por suposições errôneas ou suspender castigos muito pouco razoáveis. É impressionante como a gente acaba sabendo muito mais da história e da motivação atrás dela, quando está abraçando uma criança, mesmo uma criança num corpo adulto. Quando eu segurava a língua, acabava ouvindo meus filhos falarem de seus medos, de sua raiva, de culpas e arrependimentos. Não ficavam na defensiva porque eu não os estava acusando de coisa alguma. Podiam admitir que estavam errados sabendo que eram amados, contudo. Dava para trabalharmos com "o que você acha que devemos fazer agora", em vez de ficarmos presos a "como foi que a gente veio parar aqui?" Meus filhos hoje estão crescidos, a maioria já constituiu a própria família. Um deles veio me ver há alguns meses e disse "Mãe, cometi uma idiotice..."
Depois de um abraço, nos sentamos à mesa da cozinha. Escutei e me limitei a assentir com a cabeça durante quase uma hora enquanto aquela criança maravilhosa passava o seu problema por uma peneira. Quando nos levantamos, recebi um abraço de urso que quase esmagou os meus pulmões. - Obrigado, mãe. Sabia que você me ajudaria a resolver isto. É incrível como pareço inteligente quando fecho a boca e abro os braços.
(recebido sem a autoria)

Não sereis como os atores!

Calma. Não se trata de nenhuma crítica a classe artística, mas apenas parafraseei as palavras de Jesus em Mateus 6.5, quando Ele ensina aos seus discípulos como não se deve orar: “Não sereis como os hipócritas”.A palavra hipócrita significa “fingido”. No grego literalmente, significa “ator”, ou seja, aquele que representa. Então Jesus nos chama atenção para que não sejamos como eles que “gostam de orar em pé nas sinagogas e nos cantos das praças, para serem vistos dos homens”(Mt 6.5).
Jesus não está condenando a oração pública. Mas sim a oração ostentosa, ou seja, praticar as devoções particulares no lugar mais público, onde se sabe existir um maior número de pessoas com a intenção de serem vistas e honradas. Os que agem assim já receberam a recompensa, pois já foram vistos e honrados pelos homens.
Para Jesus, o que conta é a disposição íntima do coração. É o coração verdadeiro, humilde e sem máscaras que vale para Deus. Por isso, Ele nos ensina: “Tu, porém quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto”(Mt 6.6).A ênfase principal que Jesus quer dar aqui não é o lugar de oração,e, sim, a atitude de mente que não está interessado em se mostrar publicamente com o fim de demonstrar prestígio. Portanto, os discípulos de Jesus não deveriam orar como a maioria dos judeus de sua época - de maneira ostentosa e indiscreta.
Em meio a este mundo megalomaníaco por aparência, sucesso e cheio de falsidade, o verdadeiro discípulo deve buscar a sinceridade e humildade na oração.
Deus nos ajude a sermos simples em nossas orações.

TEMPO DE REFLEXÃO

“Façam aos outros
a mesma coisa que querem
que eles façam a vocês”.
Lucas 6:31


Aproxima-se o dia das eleições e o eleitor está cada vez mais consciente de que é preciso votar em candidatos ficha limpa.Exigimos que os nossos políticos sejam íntegros, não compactuem com mentiras, com negócios sujos, enfim queremos homens éticos,de boa fama, irrepreensíveis.E estamos certos em exigir isso.. Mas, um dia, ensinando aos seus discípulos, o Senhor Jesus disse “O que você não quiser que lhe façam, também não faça a ninguém”. Ou seja, se queremos tudo isso dos outros, precisamos também agir da mesma forma. Se queremos ser tratados de forma honesta pelas outras pessoas, então precisamos agir do mesmo modo em relação aos outros!
Hoje, aprendi que se estou exigindo que os candidatos tenham ficha limpa para que não roubem, preciso também ter ficha limpa: não ter o nome no SPC/SERASA, não ter passado cheque sem fundos,não ter carteira de motorista sem ter feito as provas e exame de direção do DETRAN, não ter sido aprovado em exames escolares ou concurso público através de meios ilegais, não chegar atrasado todo dia no trabalho,não ser preguiçoso em minha atividade profissional, cumprir as minhas obrigações legais com meus empregados – colaboradores. Inclui-se, ainda, nesta lista, respeitar meus vizinhos, especialmente no que diz respeito à Lei do Silêncio, não comprar produtos piratas, não subornar o guarda de trânsito para não ser multado, pagar minhas contas em dia, cumprir meus deveres sociais... Aí, sim, vou ter autoridade de exigir dos meus candidatos Ficha Limpa.
Acho que precisamos nos “olhar no espelho” e perceber a necessidade de ter autoridade para exigir dos políticos um comportamento imaculado e uma vida digna. Que nestas eleições, possamos votar em candidatos Ficha Limpa, como sendo um reflexo de um importante esforço pessoal de levar uma vida íntegra, para a qual fomos chamados por Cristo Jesus.

FÁCIL É NO CÉU, NÃO NA TERRA

Tenho pensado nestes dias sobre a transitoriedade da vida. Acho que foi a morte de meu pai, que me deixou assim. Passei os últimos 15 dias da sua vida, ao lado dele. Cuidando do meu velho pai.Dando os seus remédios,o banho,trocando sua fralda e orando.Tudo isso tem me feito refletir sobre a vida. É, realmente como disse Jesus: “No mundo tereis aflições” e como Jó, muitas vezes sentimos que o teto caiu sobre a nossa cabeça e estamos completamente arruinados.
Sem reservas creio que Deus não isenta seus filhos de passarem por traumas pessoais e problemas - perdas e cruzes. Mas não poderia ser diferente. Vivemos em um mundo decaído, onde a presença do pecado tem desajustado todas as coisas. A vida na terra é, fundamentalmente, fora de forma e ordem, em razão do pecado.
Portanto, tensões, desapontamentos, traumas e frustrações de toda sorte nos aguardam no futuro, da mesma forma que já nos encontraram no passado. Devemos, tanto esperar pelo o sofrimento quanto nos preparar para enfrentá-lo. É um fato, e a própria Palavra de Deus nos revela, que as alegrias da nossa vida serão pontuadas com experiências duras até o fim dos nossos dias nesta terra.
Talvez esta verdades só lhe perturbe,meu irmão, mas se alegre, pois Deus santifica o nosso sofrimento e produz, ao final um resultado bom. Foi assim com Jó, José e tantos outros. Nossa tarefa é suportar, não como se fosse algo prazeroso, pois não o é, mas com o entendimento de que Deus não deixará que ele nos massacre e que o usará de forma sobrenatural, para produzir em nós crescimento. George Whitefielde, famoso evangelista do século 18, um dia falou que o nosso bondoso Senhor coloca espinhos em nossas camas para evitar que, como aconteceu com os discípulos no Getsêmani, não sejamos achados dormindo, quando deveríamos estar vigiando e orando. Pois assim como o desconforto corporal nos mantém acordados fisicamente, a ausência de situações confortáveis e contentes nos manterão espiritualmente alertas.
Me conforto com as palavras de Paulo em sua epístola a Tiago: “Meus irmãos, sintam-se felizes quando passarem por todo tipo de aflições. Pois vocês sabem que, quando a sua fé vence essas provações, ela produz perseverança. Que essa perseverança seja perfeita a fim de que vocês sejam maduros e corretos, não falhando em nada!" (Tg 1:1-4). Amém.