Coisas que aprendo no Caminho fala de lições do dia a dia. Ensinamentos do Mestre,aprendizados, sonhos, situações e momentos que fazem parte da minha vida. Uma caminhada de reflexão e compartilhamento, onde espero dividir as Coisas que Aprendo no Caminho. (Pr. Welington Alves)







segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Deus me abriu uma porta!


Hoje aprendi que muitas vezes nós interpretamos as circunstâncias da vida como sendo “a vontade de Deus”. Esqueçemos que geralmente elas refletem uma predisposição da nossa vontade mais profunda. E o que achamos de uma “porta aberta” pode ser uma tentação que precisamos resistir.
Aprendo então, que não devemos ler as nossas vidas de uma forma positivista, dizendo que ser algo “deu certo”, era a vontade de Deus. Precisamos de discernimento, da “mente de cristo”, para distinguir entre a vontade de Deus e uma tentação atraente e sutil. Pois não há verdadeiro progresso espiritual que não inclua a capacidade de perceber as astúcias do diabo.
Há caminho que ao homem parece direito, 
mas ao cabo dá em caminhos de morte.
Prov 14:12

sábado, 29 de outubro de 2011

“Não sou o dono do mundo, mas sou filho do dono”


Esta frase mais parece uma sugestão de santanás, do que uma verdade bíblica. Ela me faz lembrar da tentação no deserto, quando o diabo disse a Jesus: “Se és Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães”.(Mt.4.11). Observem que o diabo procurou atingir o nível da obediência de Jesus ao Pai. Ele não tentou no nível da sua consciência de ser o filho. O diabo não disse: Será que você é filho de Deus mesmo? Duvido. E sim: Já que você é filho de Deus e tem todo o poder, o que você vai fazer como filho de Deus? Ou seja, Jesus foi tentado a usar seu poder de filho de Deus para os próprios fins, em vez de ser obediente ao Pai. Foi tentado a usar o seu poder como mágica, como simples técnica para realizar seus desejos.   

Penso que é assim de forma sutil que o inimigo das nossas almas nos tenta todos os dias ao sugerir: Você não é dono do mundo, mas é filho do dono. Tem todo o direito; reinvindique, tome posse. Já que você é cristão, mande que seu dinheiro cresça, que você seja bem sucedido, que todas as suas vontades se realizem, que você nunca passe por dificuldades na vida. É a religião do filho mimado, diz o professor Paul Freston em seu livro, “Nem Monge, nem executivo”. Uma religião tão própria de uma sociedade consumista que não consegue imaginar por que, tendo os meios à disposição, alguém poderia não transformar as pedras em pães.

Que Deus nos ajude a sermos obedientes e que jamais esqueçamos das palavras do Mestre: “Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus”.