Coisas que aprendo no Caminho fala de lições do dia a dia. Ensinamentos do Mestre,aprendizados, sonhos, situações e momentos que fazem parte da minha vida. Uma caminhada de reflexão e compartilhamento, onde espero dividir as Coisas que Aprendo no Caminho. (Pr. Welington Alves)







quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

NATAL: As mesas de jantar estão em extinção

Uma pesquisa realizada na Grã-Bretanha nos chama atenção. De acordo com os dados publicados por uma empresa de estudos de mercado conhecida como Mintel, as mesas de jantar estão em extinção naquele país. As vendas do produto caíram 8% nos últimos 5 anos, enquanto os móveis de escritório tiveram crescimento de 40% e outros móveis da sala de jantar, 37%. O número de britânicos que não têm mesa de jantar chega a 25%; apenas 31% a utilizam em ocasiões especiais como o Natal e Ano Novo. De acordo com o diretor da empresa, David Bird, atualmente, as mesas onde as famílias se reúnem todos os dias para comer quase não existem; inúmeros famílias não fazem uma pausa para comer e, quando o fazem, geralmente é para comer com o prato no colo, vendo televisão.
Aqui entre nós a situação não é diferente. De acordo com algumas pesquisas, no Brasil, 30% a 40% das famílias não jantam juntas de cinco a sete noites por semana. A hora do almoço em casa, junto com os familiares, tem sido trocada por um sanduíche na lanchonete da esquina ou por uma refeição em frente à TV ou computador.
Que tristeza, saber que a tendência é o desaparecimento da mesa de jantar, esse móvel, que durante longo tempo esteve no centro da vida doméstica. Esse móvel que por muito tempo foi um exemplo de união da família. Era muito comum em todas as refeições diárias pais, filhos e até avós estarem juntos se alimentando, trocando idéias e narrando fatos acontecidos durante o dia.
Assim, por exemplo, era na casa dos meus pais. Enquanto todos não estivessem na mesa, não comíamos. Às vezes meu pai chegava tarde, mas minha mãe sempre nos fazia esperar para comermos em família, não importava o quanto nos queixássemos. Era um ritual tão agradável que ninguém queria perder. Hoje procuro seguir esse exemplo em minha casa. Procuramos não deixar que a correria do dia-a-dia, a falta de tempo, façam com que essa atividade importantíssima para a saúde física e emocional de todos os membros da família deixe de existir. O meu desejo é que neste Natal, as famílias possam voltar a se reunir á mesa de jantar, não só nesta noite, mas em todos os dias do ano. 

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