Coisas que aprendo no Caminho fala de lições do dia a dia. Ensinamentos do Mestre,aprendizados, sonhos, situações e momentos que fazem parte da minha vida. Uma caminhada de reflexão e compartilhamento, onde espero dividir as Coisas que Aprendo no Caminho. (Pr. Welington Alves)







domingo, 5 de dezembro de 2010

A arte de calar


“Todo homem seja pronto para ouvir, tardio para falar e tardio para se irar”. (Tg.1.19)
Durante mais de 20 anos,  trabalhei em Rádio e Televisão, e eu sei o quanto é importante a capacidade de se comunicar de modo claro e eficiente. Mas tenho aprendido que saber calar também é algo valioso e ainda mais difícil, pois as palavras têm um grande poder e, uma vez ditas, não podem ser recolhidas. São como flechas que, tendo sido atiradas, não podem ser contidas pelo flecheiro. Portanto é importante aprendermos a ter o controle sobre as palavras, de modo que sejam liberadas com prudência, pois está escrito em Pv 10:19: “No muito falar não falta transgressão, mas o que modera os lábios é prudente”.
Em certas circunstâncias, é  disso que precisamos; sermos prudentes, mantermos o silêncio, principalmente quando vemos o erro, o pecado ou insucesso de outra pessoa; quando a nossa língua parece procurar os ouvidos de alguém para contar a notícia.
Se não pudermos falar algo para ajudar nosso próximo, é melhor que nos calemos. Temos um tribunal dentro de nós - a consciência - e sempre queremos aplicá-la sobre os outros, como se tivéssemos o direito de julgá-los e condená-los (Tg.4.11-12). Dessa forma, atraímos condenação sobre nós mesmos. Em Tg. 5.9 está escrito. “Irmãos, não vos queixeis uns dos outros, para não serdes julgados. Eis que o juiz está às portas”.
Se falarmos,  que seja para a edificação. Ef.4.29 :”Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem”.
O domínio próprio é parte do fruto do Espírito. Que ele nos ensine a calar ou falar quando for preciso. Que não pequemos pela omissão nem pela precipitação. Que o Senhor nos dê sabedoria para administrar o poder dos nossos lábios, de modo que ele seja usado somente para a glória de Deus.

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