Acabo de ler meu último livro do ano. “Religião, Uma
bandeira do Inferno”, escrito pelo Pr. Glênio Paranaguá.
Muito bom!
Nele, o autor faz uma distinção entre religião dos homens e
o Evangelho de Deus e disserta sobre o
assunto afirmando que religião é uma iniciativa do homem para se reencontrar
com Deus.
Na religião, o ser humano tenta subir uma escada de méritos
e boas ações, para reencontrar com Deus no último degrau. É uma tentativa do
gênero humano de se fazer digno e credor de um relacionamento satisfatório
diante da divindade.
A religião produz um sentimento de conquista, e a pessoa se
sente gratificada pelo seu desempenho cheio de esforço. É o caminho que dá a
maior satisfação para o ego, em relação às coisas transcendentes e, como uma
droga, a religião vicia e mantém os sujeitos contagiados com suas propostas
sedutoras.
No altar da religião, está o “eu” assumindo o controle de
sua aceitação e construindo toda espécie de rituais para se auto-iludir.
E este anseio teomânico do homem pelo trono de Deus é a
motivação subjetiva para o seu projeto religioso que ganha o incentivo do
inferno que entra com a lenha para incendiar os desejos da glorificação humana.
Do outro lado ao da religião, e com características
completamente diferentes, está o evangelho da graça de Deus.
Jesus Cristo desceu do céu para se encontrar com o ser
humano, no submundo do seu pecado, sem qualquer desempenho ou mérito desse
homem falido.O evangelho é uma iniciativa totalmente divina, de cima para
baixo, com o propósito de buscar o ser humano no seu território de rebeldia e
incredulidade.
O evangelho mostra Deus se esvaziando de sua plenitude gloriosa
e descendo até o nível do homem, na mais profunda humildade.
Jesus Cristo, achado em figura humana, assume toda a
pecaminosidade desta raça orgulhosa e perversa, a fim de libertar a humanidade
de sua arrogância essencial, por meio da graça imerecida. Graça que constitui a
diferença fundamental entre o evangelho e as religiões. Nunca se ouviu falar
que um Deus criador, glorioso, independente e onipotente se reduzisse ao nível
da criatura, totalmente dependente, para reconciliar o homem, que se encontrava
no seu estado de rebeldia altiva do pecado, com a gloriosa santidade do Deus
excelso.
Portanto o evangelho é uma iniciativa completamente
diferente de todos os formatos religiosos. A religião exige a aceitação do
homem, através do seu desempenho, enquanto o evangelho aceita o homem, pelo
desempenho de Cristo Jesus. Este é o nosso descanso perante a revelação
imanente de Deus. Soli Deo Gloria.
Fantástico Welington Alves, já adicionei aqui na minha lista de próximos livros. Penso exatamente assim e acho que ainda há tempo de tentarmos fugir da religiosidade e abraçarmos o nosso Pai. Abraços meu amigo!
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