Coisas que aprendo no Caminho fala de lições do dia a dia. Ensinamentos do Mestre,aprendizados, sonhos, situações e momentos que fazem parte da minha vida. Uma caminhada de reflexão e compartilhamento, onde espero dividir as Coisas que Aprendo no Caminho. (Pr. Welington Alves)







sábado, 31 de dezembro de 2011

Para começar bem o ano


Ed René Kivitz, um dos colunistas da revista Ultimato, divulgou um texto bastante inspirador em seu blog, o qual reproduzimos abaixo.


Sugestões para 2012
1. Não assuma compromissos do tipo “vou iniciar uma dieta”, “vou começar alguma atividade física”, “vou terminar o curso de inglês”. Esse tipo de coisa serve apenas para acumular culpa e frustração sobre os seus ombros.
2. Não acredite nesse pessoal que diz que “sem meta você não vai a lugar nenhum”. Pergunte a eles por que, afinal de contas, você tem que ir a algum lugar. Trate esses “lugares futuros imaginários” apenas como referência para a maneira como você vive hoje – faça valer a caminhada: se você chegar lá, chegou, se não chegar, não terá do que se arrepender. A felicidade não é um lugar aonde se chega, mas um jeito como se vai.

3. Não pense que você vai conseguir dar uma guinada na vida apenas mudando o seu visual. É a alegria do coração que dá beleza ao rosto, e não a beleza do rosto que dá alegria ao coração.
4. Não faça nada que vá levar você para longe das suas amizades verdadeiras. Amizades levam um tempão para se consolidar e um tempinho para esfriar, pois assim como a proximidade gera intimidade, a distância fragiliza os vínculos.
5. Não fique arrumando desculpas nem explicações para as suas transgressões. Quando cometer um pecado, assuma, e simplesmente diga “fiz sim, me perdoe”. Comece falando com Deus e não pare de falar até que tenha encontrado a última pessoa afetada pelo que você fez.
6. Não faça nada que cause danos à sua consciência. Ouça todo mundo que você confia, tome as suas decisões, e assuma as responsabilidades. Não se importe em contrariar pessoas que você ama, pois as que também amam você detestariam que você fosse falso com elas ou se anulasse por causa delas.
7. Não guarde dinheiro sem saber exatamente para que o está guardando. Dinheiro parado apodrece e faz a gente dormir mal. Transforme suas riquezas em benefícios para o maior número de pessoas. É melhor perder o dinheiro que ocupa seu coração, do que o coração que se ocupa do dinheiro.
8.Não deixe de se olhar no espelho antes de dormir. Caso não goste do que vê, não hesite em perder a noite de sono para planejar o que vai fazer na manhã seguinte. Ao se olhar no espelho ao amanhecer, lembre que com o sol chega também a misericórdia de Deus: a oportunidade de começar tudo de novo.
9.Não leve mágoas, ressentimentos e amarguras para o ano novo. Leve pessoas. Sendo necessário, perdoe ou peça perdão. Geralmente as duas coisas serão necessárias, pois ninguém está sempre e totalmente certo. Respeite as pessoas que não quiserem fazer a mesma viagem com você.
10.Não deixe de se perguntar se existe um jeito diferente de viver. Não acredite facilmente que o jeito diferente de viver é necessariamente melhor do que o jeito como você está vivendo. Concentre mais energia em aprender a desfrutar o que tem do que em desejar o que não tem.
11. Não deixe o trabalho e a religião atrapalharem sua vida. Cante sozinho. Leia poesias em voz alta. Participe de rodas de piada. Não tenha pressa de deixar a mesa após as refeições. Pegue crianças no colo. Ande sem relógio. Fuja dos beatos.
12.Não enterre seus talentos. Nem que seu único tempo para usá-los seja da meia noite às seis. Ninguém deve passar a vida fazendo o que não gosta, se o preço é deixar de fazer o que sabe. Útil não é quem faz o que os outros acham importante que seja feito, mas quem cumpre sua vocação.
13.Não crie caso com a mulher ou com o marido. Nem com o pai nem com a mãe. Nem com o irmão nem com a irmã. Caso eles criem com você, faça amor, não faça a guerra. O resto se resolve.
14.Não jogue fora a utopia. Ninguém consegue viver sem acreditar que outro mundo é possível. Faça o possível e o impossível para que esse outro mundo possível se torne realidade.
15.Não deixe a monotonia tomar conta do seu pedaço. Ninguém consegue viver sem adrenalina. Preste bastante atenção naquilo que faz você levantar da cama na segunda-feira: se for bom apenas para você, jogue fora ou livre-se disso agora mesmo. Caso não queira levantar da cama na segunda-feira, grite por socorro.
16.Não deixe de dar bom dia para Deus. Nem boa noite. Mesmo quando o dia não tiver sido bom. Com o tempo você vai descobrir que quem anda com Deus não tem dias ruins, apenas dias difíceis.
17.Não negligencie o quarto secreto onde você se encontra com seu eu verdadeiro e com Deus – ou vice-versa. Aquele quarto é o centro do mundo – o mundo todo cabe lá dentro, pois na presença de Deus tudo está e tudo é.
18.Não perca Jesus de vista. Não tente fazer trilhas novas, siga nos passos dEle. O caminho nem sempre será tão confortável e a vista tão agradável, mas os companheiros de viagem são inigualáveis.
19.Não caia na minha conversa. Aliás, não caia na conversa de ninguém. Faça sua própria lista. Escolha bem seus mestres e suas referências. Examine tudo. Ouça seu coração – geralmente é ali que Deus fala. Misture tudo e leve ao forno.
20.Não fique esperando que sua lista saia do papel. Coloque o pé na estrada. Caso não saiba por onde começar, não tem problema. O sábio disse ao caminhante que “não há caminho, faz-se caminho ao andar”.
Qual dessas dicas mais te confronta? E quais são suas resoluções de Ano Novo?

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Religião: Uma Bandeira Do Inferno



Acabo de ler meu último livro do ano. “Religião, Uma bandeira do Inferno”, escrito pelo Pr. Glênio Paranaguá.
Muito bom!
Nele, o autor faz uma distinção entre religião dos homens e o Evangelho de Deus e  disserta sobre o assunto afirmando que religião é uma iniciativa do homem para se reencontrar com Deus.
Na religião, o ser humano tenta subir uma escada de méritos e boas ações, para reencontrar com Deus no último degrau. É uma tentativa do gênero humano de se fazer digno e credor de um relacionamento satisfatório diante da divindade.
A religião produz um sentimento de conquista, e a pessoa se sente gratificada pelo seu desempenho cheio de esforço. É o caminho que dá a maior satisfação para o ego, em relação às coisas transcendentes e, como uma droga, a religião vicia e mantém os sujeitos contagiados com suas propostas sedutoras.
No altar da religião, está o “eu” assumindo o controle de sua aceitação e construindo toda espécie de rituais para se auto-iludir.
E este anseio teomânico do homem pelo trono de Deus é a motivação subjetiva para o seu projeto religioso que ganha o incentivo do inferno que entra com a lenha para incendiar os desejos da glorificação humana.
Do outro lado ao da religião, e com características completamente diferentes, está o evangelho da graça de Deus.
Jesus Cristo desceu do céu para se encontrar com o ser humano, no submundo do seu pecado, sem qualquer desempenho ou mérito desse homem falido.O evangelho é uma iniciativa totalmente divina, de cima para baixo, com o propósito de buscar o ser humano no seu território de rebeldia e incredulidade.
O evangelho mostra Deus se esvaziando de sua plenitude gloriosa e descendo até o nível do homem, na mais profunda humildade.
Jesus Cristo, achado em figura humana, assume toda a pecaminosidade desta raça orgulhosa e perversa, a fim de libertar a humanidade de sua arrogância essencial, por meio da graça imerecida. Graça que constitui a diferença fundamental entre o evangelho e as religiões. Nunca se ouviu falar que um Deus criador, glorioso, independente e onipotente se reduzisse ao nível da criatura, totalmente dependente, para reconciliar o homem, que se encontrava no seu estado de rebeldia altiva do pecado, com a gloriosa santidade do Deus excelso.
Portanto o evangelho é uma iniciativa completamente diferente de todos os formatos religiosos. A religião exige a aceitação do homem, através do seu desempenho, enquanto o evangelho aceita o homem, pelo desempenho de Cristo Jesus. Este é o nosso descanso perante a revelação imanente de Deus. Soli Deo Gloria.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Pra que tanta pressa?


Existe hoje, em nível mundial, um movimento contra a pressa.É uma mobilização para que as pessoas vivam de maneira mais lenta e mais proveitosa, ou seja desacelere.
Nós passamos o dia correndo de uma tarefa para outra e essa tirania da urgência tem consumido as nossas vidas. E a pergunta que se faz é: “Será que tudo isso vale a pena? Será que nós, nessa correria, não estamos deixando, em segundo plano as coisas mais importantes de nossa vida? Você já parou pra pensar nisso?

Deus quer falar com você. Mas você não tem tido tempo para ouvi-lo. PARE. Quem não tem tempo para Deus, tem o melhor pai do mundo e vive como órfão. PARE. Pare para lhe ouvir. Ele quer te dar uma vida melhor do que a que você tem vivido. Aliás, uma das maiores necessidades humanas nos dias de hoje é qualidade de vida, ou seja, vida em abundância. E só Jesus pode proporcionar essa vida. Ele disse “Eu vim para que tenham vida, e vida em abundância”. (João 10:10.) Jesus é a fonte da vida abundante e Ele quer oferecer qualidade de vida a todos os que se aproximam dele. “Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso”. (Mateus 11.28)
Eu não sei como você está nesse instante, mas eu quero lhe dizer que de acordo com a Palavra de Deus,se você assumir hoje uma postura de acolhimento a pessoa de Jesus e de suas palavras, você poderá experimentar qualidade de vida emocional, física e espiritual. Pois Ele disse: “Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as pratica é como o homem prudente que construiu sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, transbordara os rios, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, e ela não caiu, porque tinha seus alicerces na rocha”. Mateus 7.24-25
Eu quero que você saiba que as palavras de Jesus são capazes de redimensionar toda a nossa visão de mundo e de nós mesmos. Portanto se você construir sua caminhada, a partir de agora sobre os princípios ensinados por Jesus ou seja, praticando tudo que você aprendeu, todos os seus ensinamentos Você vai se tornar mais estável espiritualmente, mais capaz evitar o stress. Vai se tornar uma pessoa de bem com a vida. E isso é qualidade de vida! Ou seja. Para se ter qualidade de vida é preciso que Deus seja o centro de todo o nosso ser.
Precisamos amá-lo de: todo coração, toda alma, todo entendimento, todas as forças. Como está escrito: “Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todo o seu entendimento e de todas as suas forças.” Esta repetição visa enfatizar que tudo em nós precisa estar completamente imerso em Deus.
O nosso grande problema é que, desde que a Queda aconteceu, nós achamos que podemos encontrar significado para nossa vida fora de Deus. Precisamos nos convencer de que isso não é possível. Não é possível encontrar significado para nossa vida fora de Deus. A vida que Deus sempre quis para o homem, só pode ser alcançada de verdade, quando você reconhecer e entregar sua vida a Jesus Cristo como o Senhor.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

"Mudaria o Natal ou mudei eu?" (Sylvio Macri)


O maior romancista brasileiro, Machado de Assis, era também poeta bissexto. E escreveu um lindo soneto, que encerra com a seguinte pergunta: “Mudaria o Natal, ou mudei eu?”.
Hoje responderíamos que na verdade nós é que mudamos todo o sentido do Natal. Mudamos toda aquela humildade e simplicidade maravilhosa de um menino nascendo no lugar mais desprezível da desprezível cidadezinha de Belém da Judéia. E um menino que era o próprio Deus encarnado. Mudamos toda aquela sensação no ar, da graça de Deus atuando, derramando amor sobre toda a humanidade. Mudamos toda aquela maneira santa e espontânea de festejar dos anjos e pastores.
“Não gosto do Natal”, foi o que ouvi de um colega de trabalho em meados de um mês de dezembro. “Por que?”, perguntei. “Porque é uma ocasião em que se vê muito fingimento”, respondeu. E completou: “Pessoas que não se falam o ano inteiro, no Natal se abraçam e até se beijam, e depois só se falam novamente em uma outra data especial”. Uma colega que estava na mesma sala disse: “O Natal sempre traz a mim, e ao meu filho, uma lembrança muito triste, pois foi quando me separei do meu marido, há seis anos atrás”.
Esta atitude com respeito ao Natal não me surpreendeu. Boa parte das pessoas que, por exemplo, bebem muito no Natal, o fazem para esquecer fatos tristes do passado que lhes vêm à mente nessa data, ou bebem para relaxar e superar seus constrangimentos ao ter que relacionar-se com pessoas que não apreciam ou que não conhecem.
Creio que a explicação disso é que as pessoas criam uma expectativa errada a respeito do Natal. Pensam numa época mágica, em que tudo tem que ser alegria, harmonia, paz. Seria muito bom se os problemas escolhessem ocasião para acontecer, e que não fosse no Natal, mas sabemos que não é bem assim. Por outro lado, é uma atitude egoísta pensar que o Natal tem que representar apenas bem-estar pessoal.
Que tal “re-mudarmos” o Natal? Que tal considerarmos a sua verdadeira natureza e o seu verdadeiro objetivo? O Natal se originou no coração do Deus que ama, que perdoa, que não leva em conta o nosso pecado, mas deu o melhor que tinha, seu próprio Filho, em sacrifício por nós. É o Natal do Deus-homem que esvaziou-se de toda a sua glória pessoal para tornar-se um de nós, sofrer como nós, morrer por nós. A salvação é o dom maravilhoso do Natal, mas representou desprendimento, humilhação dor e sofrimento. O Natal tem a finalidade de comemorar o amor que dá, não o amor que recebe; o altruísmo, não o egoísmo.
Que tal separarmos esse dia para a sincera adoração àquele a quem verdadeiramente pertence o Natal? Que tal dedicarmos esse dia a orações e ações de graças por tão grande bênção que Deus nos deu? Que tal empregarmos esse dia em humilde meditação sobre a nossa condição de pecadores perdidos e sobre o amor que Deus nos demonstrou, dando-nos o seu próprio Filho? Que tal aceitarmos esse maravilhoso e maior de todos os presentes que nos oferece na pessoa bendita de seu Filho?
E, então, mesmo que não sejamos poetas, ainda que bissextos, esse será para nós para nós um momento de intensa poesia, pois teremos a sensação de estarmos aninhados nos poderosos braços do Pai de amor, e seremos serenamente felizes.
Mudemos nossa expectativa e o Natal mudará!